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Do Surrealismo ao Realismo Mágico

      A expressão "Realismo Mágico" foi cunhada em 1925 por um crítico de Arte alemão, Franz Roh, para 

designar inicialmente um grupo de pintores que exprimiam um certo onirismo de forma realista.

 

      Se assim pudermos compreender do Realismo Mágico, o temos nas pinturas surrealistas de Vladimir Kush, Rob Gonsalves, Rene Magritte, e inúmeros outros pintores ou desenhistas. O mesmo entra em cena com as artes plasticas de Patricia Picinini e as fotografias de Vincent Bourilhon.

 

      O teatro também não passa imune dessa arte com todo o absurdo de Eugene Ionesco, Samuel Beckett, Arthuro Adamov e Fernando Arrabal.

 

      Na literatura européia era chamado de literatura fantástica e era trabalhado por Franz Kafka, Edgar Allan Poe, Charles Dickens, entre outros. 

 

      Nos países Hispano americanos, como resposta ao fantástico europeu, porém menos fantasmagórico e mais mágico,  foi utilizada pelos latino-americanos Arturo Uslar Pietri, Gabriel Garcia Marques, Manuel Scorza, Julio Cortázar, Jorge Luis Borges e muitos outros, o realismo mágico que conhecemos hoje na literatura. No Brasil, se destacaram nessa literatura, Murilo Rubião e José J. Veiga.

 

      Meu principal objetivo com esse site, além de ser reconhecido em meu trabalho literário, é auxiliar para que você possa conhecer a todos os tipos de influências do surrealismo, desde as pinturas, fotografias, artes dramáticas, plásticas e literárias, então, boa viajem... 

Contos de Augusto Moraes

 

      Augusto Moraes é um estudante brasileiro nas artes literárias. Aos 10 anos de idade entrou para um grupo de teatro paulistano onde teve seu primeiro contato com o surrealismo através do teatro do absurdo de Eugene Ionesco e Samuel Beckett. Dentro de seu estilo percebemos a influência de diversos pintores do realismo mágico, realismo de metamorfose, surrealismo e pintura metafísica. Encontramos nos seus contos varias tendências, tanto do realismo mágico de Gabriel Garcia Marques e Lima Barreto quanto da literatura fantástica de Edgar Allan Poe e Franz Kafka.

 

     Você pode clicar em qualquer um dos contos ao lado para abri-los e lê-los na íntegra.

 

      Em "Frederico das quinquilharias" temos como ambiente uma loja de móveis e eletro-eletrônicos e seus vendedores típicos. É dia de finados e a visita de um personagem excêntrico pode deturbar toda a noção de realidade. 

 

     Com uma narrativa inesperada e sufocante "A casa de tijolos baianos" conta a história de uma família e suas crenças, segredos, necessidades, orgulho, e ganância. 

 

     "Bento do Bitucão" conta a história de um homem e sua luta conta o tabagismo para agradar sua amada e, para isso ele fará o que for preciso.

 

      No conto "Seu Almir e as macieiras" vemos um mundo egoísta e seu capitalismo selvagem. Até que ponto pode chegar a ambição humana? Até que ponto podemos ver as suas influências negativas dentro das famílias?

 

      "O toque de recolher" é uma associação com a realidade vivencida em uma praça de Diadema. Um dia onde a cidade de São Paulo foi parada pelo comando criminal.

 

      O conto "Amor esdrúxulo" retrata a história marital de uma moça salva dos trilhos do trem e de seu anti-heroi Edmundo.

 

       "O relógio ou A maçã" mexe com a realidade deturbando-a constantemente entre devaneios que confundem o tempo e o espaço.

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